A primeira travesti a representar uma nação na ONU é brasileira

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Foto: Reprodução/Redes sociais

Na última quarta-feira (21), Symmy Larrat, Secretária Nacional dos Direitos Humanos da População LGBTQIAP+, fez história ao se tornar a primeira travesti a representar uma nação, assim como o Brasil, na Organização das Nações Unidas (ONU). Larrat discursou na 53ª Sessão do Conselho de Direitos Humanos, enfatizando a importância da valorização da diversidade e destacando as políticas públicas brasileiras de acolhimento à comunidade LGBTQIA+.

Durante seu discurso, ela ressaltou a abertura do Brasil para o reconhecimento e acolhimento de pessoas refugiadas que enfrentam criminalização de sua identidade de gênero ou orientação sexual. Symmy mencionou o recente processo simplificado para o reconhecimento dessas pessoas, divulgado no mês passado, como uma medida importante de proteção e inclusão.

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Larrat também destacou que a autodeterminação de gênero tem sido alvo de ataques, inclusive em espaços de poder. Ela enfatizou a necessidade de políticas e ações que defendam a vida e os direitos das pessoas transgêneras.

Vale ressaltar que a Secretaria Nacional dos Direitos Humanos da População LGBTQIAP+, da qual Larrat é secretária, havia sido extinta no início do governo de Jair Bolsonaro. No entanto, a sua recriação demonstra o compromisso do governo em promover a participação social e implementar políticas públicas de combate à homofobia, transfobia e em apoio à comunidade LGBTQIAP+.

Symmy Larrat é uma figura notável no ativismo e na política brasileira. Ela é a primeira travesti a ser nomeada como secretária nacional no Brasil, tendo desempenhado papéis importantes em governos anteriores. Larrat já ocupou o cargo de coordenadora-geral de Promoção dos Direitos LGBT durante o governo de Dilma Rousseff e foi coordenadora do programa Transcidadania, da prefeitura de São Paulo, durante o mandato de Fernando Haddad.

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