O Mídia Queer tem como uma de suas missões qualificar o debate público sobre as questões LGBTI+ e dos Direitos Humanos – e parte desse processo é construído por opiniões diversas e bem fundamentadas.
Assim, tendo em vista a necessidade de um debate qualificado, crítico e profundo, reforçamos o nosso time de colunistas com a chegada de Roberto Muniz Dias, que é professor, romancista, dramaturgo, mestre em Literatura pela UNB (Universidade de Brasília) e doutorando em literatura pela UFPI, e de Kaio Lemos, que é pesquisador/consultor do International Institute on Race, Equality and Human Rights ligado à Organização das Nações Unidas (ONU).
Roberto tem uma rica trajetória no campo literário. Foi premiado em 2009, pela Fundação Monsenhor Chaves com menção honrosa pela obra “Adeus Aleto”. Foi premiado pela FCP (Fundação cultural do Pará) com o texto teatral As divinas mãos de Adam, como melhor texto teatral de 2015, e recebeu o Troféu em Cena 2018 pelo texto teatral A bacia de Proust. Ainda recebeu os prêmios 16º Prêmio Cidadania em Respeito à Diversidade de 2016; 3º Prêmio educando para o respeito à diversidade sexual e Prêmio beijo livre direitos humanos 2017, todos na área de Educação. Recentemente, foi premiado com o troféu Os melhores do teatro Piauiense(2019) pela peça Dorothy. Com formação em Letras Português/Inglês e Direito pela UESPI (Universidade Estadual do Piauí), Dias traz em suas obras questões sobre diversidade sexual e gênero.
Já Kaio milita na luta pelos direitos de homens trans. Foi diretor do Abrigo Thadeu Nascimento, uma casa de acolhimento e moradia voltada para pessoas trans em situação de vulnerabilidades. Atuou como Assistente de Mobilização da Comunidade LGBTI+ na Coordenadoria da Diversidade Sexual da Secretaria de Cidadania e Direitos Humanos de Fortaleza. Foi Professor da Universidade do Grande Rio, no Estado do Rio de Janeiro, e colaborou na Unileya Editora e Cursos S.A, em Brasília. Desenvolveu o Trans*Formar, projeto que tinha como objetivo apoiar e fortalecer as instituições no combate ao preconceito e a discriminação à população LGBTQI+, por meio de formações e realização de atividades conjuntas entre a comunidade acadêmica da UNILAB. Atualmente, faz parte da coordenação da Revista Estudos TransViades, que desenvolve mapeamento dos impactos e conflitos que o COVID/19 tem produzido na população de Homens Trans/Transmasculines. É Secretário Executivo da RNHTP (Rede Nacional de Travestis e Transexuais vivendo e convivendo com HIV/AIDS no Brasil) e presidente da ATRANSCE (Associação Transmasculina do Ceará).
