Ministério Público aceita denúncia de ativista LGBTI+ contra Neymar

Áudios do jogador e seus parças mostram frases homofóbicas e ameaças de morte a ex-namorado da mãe do atleta

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Crédito: Reprodução/Instagram
Agripino Magalhães denunciou Neymar, após jogador disparar discurso homofóbico contra Tiago Ramos

A polêmica entre um ativista LGBTI+, Neymar e seus parças está longe de acabar. Isso porque o Ministério Público de São Paulo (SP) acatou o pedido de apuração contra ameaças sofridas por Agripino Magalhães.

O rapaz entrou com processo contra o jogador e seus amigos, depois que vazaram nas redes sociais áudios em que o jogador disparava declarações homofóbicas e ameaça de morte a Tiago Ramos, então namorado da mãe do craque, Nadine Gonçalves.

Após o episódio, o ativista sofreu ameaças de morte, e relatou o fato ao MP. “O Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) acatou o pedido de apuração das ameças de morte que o ativista LGBTI+ Agripino Magalhães vem sofrendo depois que denunciou o jogador Neymar Jr. e seus amigos por crimes de homofobia, incitação ao ódio e ameaça de morte de um LGBTI”, informou o órgão, por meio de nota, ao jornal Extra.

Nos áudios, é possível ouvir amigos do atleta sugerirem que Tiago Ramos seja torturado com um cabo de vassoura. Isso depois de Neymar ter se referido ao jovem como ‘viadinho’.

Por meio das redes sociais, Agripino postou: ” Ser LGBTI+ é, antes de tudo, uma ação política. É uma afirmação diária de nossa existência e busca por respeito aos direitos.”

Após o episódio, o ativista sofreu ameaças de morte, e relatou o fato ao MP. “O Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) acatou o pedido de apuração das ameças de morte que o ativista LGBTI+ Agripino Magalhães vem sofrendo depois que denunciou o jogador Neymar Jr. e seus amigos por crimes de homofobia, incitação ao ódio e ameaça de morte de um LGBTI”, informou o órgão, por meio de nota, ao jornal Extra.

Nos áudios, é possível ouvir amigos do atleta sugerirem que Tiago Ramos seja torturado com um cabo de vassoura. Isso depois de Neymar ter se referido ao jovem como ‘viadinho’.

Por meio das redes sociais, Agripino postou: ” Ser LGBTI+ é, antes de tudo, uma ação política. É uma afirmação diária de nossa existência e busca por respeito aos direitos.”

Homofobia é crime!

Desde junho de 2019, o Supremo Tribunal Federal decidiu que o crime de homofobia deve ser equiparado ao de racismo.

Os magistrados entenderam que houve omissão inconstitucional do Congresso Nacional por não editar lei que criminalize atos de homofobia e de transfobia. Por isso, coube ao Supremo aplicar a lei do racismo para preencher esse espaço.

Entretanto, apesar da notícia positiva, poucos LGBT sabem o que podem fazer caso sejam vítimas de algum crime do tipo.

Fonte: Catraca Livre

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