Há mais de 60 dias, pelo menos, os brasileiros, em maior ou menor grau, enfrentam as medidas de isolamento social. Para quem não tem relacionamento fixo ou não mora junto com o parceiro ou a parceira, o quesito sexo ficou complicado. Para sua saúde, é extremamente não recomendado o sexo casual (presencial) neste momento.
O coronavírus é extremamente contagioso. Não pode rolar beijo e nem pegação com novos parceiros e parceiras e nem com o peguete. A quarentena é real. Portanto, encontrar alguém para transar não é bom para ninguém.
Mas, para o nosso prazer, nem tudo está perdido. Neste momento, sexólogos e outros profissionais se debruçaram sobre o tema “sexo na pandemia”. Eles recomendam o “sexting” (troca de mensagens e fotos íntimas pela internet) e a masturbação. Tudo isso para evitar contágios, sempre acompanhada da lavagem das mãos, antes e depois da prática, lógico!
Sendo assim, você pode até usar o Tinder, o Grindr ou outros apps, mas só para contato VIRTUAL! E não se anime pra ir ver o contatinho!
Mas você pode neste momento também descobrir mais sobre o seu próprio corpo, explorar ainda mais o seu prazer. A masturbação, além de tudo, pode ser entendida como autocuidado, um mergulho nas zonas erógenas (até as desconhecidas).
Invista ainda em sextoys (tem tantos: o sugador de clitóris, lubrificantes, vibradores de controle remoto, vibradores líquidos, géis que oferecem uma sensação de pulsação, etc.). Afinal, já que você está no conforto do seu lar, pode abusar dos brinquedos eróticos que te tiram do tédio.
Tem ainda os sites de pornô, apesar de serem péssimos para a educação sexual, no geral, pois, na maioria das vezes, são promotores de estenótipos e de violências associados ao sexo. Os vídeos pornô projetam certa pedagogia em torno da performance sexual que muitas vezes está longe da realidade e que produz efeitos negativos no psicológico de quem consome (falaremos mais sobre isso em outros textos).
É isso moçada! Não se esqueçam: muito vibrador e pouco poliamor na quarentena! É o jeito!
